Dar o nó… da gravata, claro!

Para começar, saiba-se que estão registados mais de 80 tipos de nós de gravata! Calma, não pares já de ler!

Basta dominar apenas 3 deles, os mais importantes e também os mais usados: o simples, o Windsor e o semi-Windsor. Há também quem recomende o nó duplo mas isso fica segundo plano, caso queiras desenvolver outras técnicas.

Nota 1: Esquece as gravatas clip-on, ou as que já vêm com um nó dado! Jamais, em tempo algum, sob hipótese nenhuma o noivo deve usar uma delas. Nem no desespero! Não há nada mais deprimente e absolutamente sem classe do que ver o clip. E não penses que não se nota! Revela preguiça, falta de sofisticação, de empenho e total ausência de vaidade. Serás severamente criticado.

Aprende a dar o dito nó, não é assim tão difícil, ou então pede a alguém que to faça (ao teu pai ou, em casos desesperados, ao alfaiate ou ao logista onde compraste o fato e no dia do casamento apenas tens de o ajustar à gola).

Nota 2: Guarda (sempre que possível) a gravata lisa, sem o nó feito, para aumentar a durabilidade do tecido.

Antes de colocar a gravata, há que ter em atenção os seguintes pontos:

  • Verificar se o tecido tem manchas. Nódoas de gordura e de comida inutilizam a gravata. Vai directamente para o lixo!
  • Por norma, a sensação de aperto no pescoço quando se usa gravata não é causada pelo nó, mas  sim pelo colarinho demasiado apertado. Para evitar este desconforto, há que escolher bem as camisas, principalmente na medida do colarinho e no tecido (que deve ser flexível e suave). Importantíssimo!
  •  Coloca a gravata só depois de já teres vestido e ajustado todas as peças do fato (incluindo suspensórios, se fôr o caso), à excepção do casaco e do colete.
  • Lembra-te de que a parte da gravata que deves manipular na execução do nó é sempre a mais larga.

Nó simples

Tal como o nome indica, é o mais fácil, rápido e mais usado. É apropriado para a maioria das ocasiões, recomendando-se uma camisa de colarinho clássico (não muito aberto) e gravatas de tecido encorpado, uma vez que é um nó estreito (nas gravatas de seda, o nó fica demasiado pequeno). Por ser tão rápido e fácil tem o inconveniente de ficar muitas vezes torto, tal como se vê na imagem, mas quando não dominas outros nós, é preferível adoptar este. O nó simples favorece os homens de pescoço curto. Finalmente, as instruções estão no vídeo: 

Nó Semi-Windsor

O nó semi-Windsor não é muito grosso nem muito fino (tal como o nó duplo) e, por isso, pode ser usado em gravatas de diferentes tecidos e na maioria das ocasiões. Além disso, torna-se mais fácil de executar do que o Windsor (o top da elegância, segundo os clássicos) e fica com melhor aspecto do que o nó simples. Na falta de prática e em ocasiões formais, aposta nele.

Nó Windsor

É o mais grosso e pomposo!  Considerado pelos especialista como o mais apropriado para situações mais formais ou nas quais precises de transmitir uma boa impressão, adequa-se às camisas de colarinho mais amplo e em gravatas de tecido que não seja pesado ou encorpado demais, caso contrário vai ficar um nó demasiadamente largo e “gordo”. Também veste melhor nos homens com pescoço longo e/ou magro.

Ainda falta referir um pormenor importantíssimo: quando estiveres de pé e relaxado (na postura antes de iniciar a marcha), a ponta da gravata deve tocar, ou no máximo cobrir, a fivela do seu cinto. Abaixo ou acima disso é inaceitável.

Há imensos vídeos disponíveis, com mais informação útil e outras perspectivas (em frente ao espelho). Vejam os melhores para os nós semi-Windsor e Windsor.

Não desesperem, é tudo uma questão de prática!

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